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Até Logo Mais!

Olá, caros leitores e caríssimas leitoras! Como estão?  ATÉ LOGO MAIS! Hoje, venho com o coração envolto em silêncio, não para dizer adeus, mas para anunciar uma pausa. No dia 09 deste mês, sigo viagem. Um percurso  necessário, conduzido pelo trabalho, mas igualmente orientado por algo maior — esses chamados que não podemos ignorar quando a vida nos sussurra com firmeza. Estarei ausente deste blog por algum tempo. Estimo que dois, talvez três meses. Mas não encarem esse intervalo como ausência — vejam-no como um recolhimento. Um tempo de escuta, de aprendizado, de entrega. Assim como a terra precisa do inverno para florescer na primavera, também as palavras precisam repousar, para depois renascer com mais Luz, ou trevas, vai saber. Convido vocês a revisitarem os textos que já foram deixados aqui — cada um deles é um pequeno altar, um respiro, uma possibilidade de reencontro com algo maior. Às vezes, o que foi escrito há tempos carrega agora uma resposta que antes não sabíamos ...
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Resenha: Contos de Bebês Reborn

LIVRO: CONTOS DE BEBÊS REBORN ANO DE LANÇAMENTO: 2025 AUTOR: FABIANO CALDEIRA  EDITORA: AMAZON  NÚMERO DE PÁGINAS: 81 CLASSIFICAÇÃO: ☆☆☆☆☆ SINOPSE: Contos e minicontos nada fofos envolvendo o tema tão falado no momento: os bebês reborn. Pequenas histórias -- um tanto doidas, é verdade -- que têm muito a dizer. Espero que alguma mexa com você. Olá, caros leitores e caríssimas leitoras! Como estão?  Hoje é dia de resenha por aqui! Vem conferir! Que tal um livro com uma temática absolutamente atual? Refiro-me aos bebês — mais especificamente, aos bizarros e controversos bebês reborn. Nesta instigante coletânea de contos, o escritor Fabiano Caldeira nos conduz por caminhos sombrios e inesperados, explorando o universo dessas figuras infantis sob a ótica do terror psicológico e do suspense. A obra reúne quatro minicontos e cinco contos, todos habilmente entrelaçados pelo fio condutor da inquietação provocada por esses bonecos hiper-realistas. A seguir, compartilho minhas impre...

Sobre Consciência Como Ela É

Olá, caros leitores e caríssimas leitoras! Como estão?  Hoje é dia de reflexão por aqui! Vem conferir! SOBRE  CONSCIÊNCIA COMO ELA É Ontem, enquanto eu esperava o café coar, olhei pela janela e vi um passarinho bicando o próprio reflexo no vidro do vizinho. Aquilo me fez pensar — coisa perigosa essa de pensar logo cedo — sobre o que a gente anda bicando por dentro. Tem gente que diz que o amor é o que temos de mais precioso. Outros colocam a fé nesse pedestal. Eu, mais comedido e talvez um tanto calejado, digo que é a consciência. Essa filha da puta é, efetivamente, a coisa mais cara que temos. E não me refiro a preço de mercado, não. Falo de custo íntimo, desse que cobra em noites insones, suspiros engolidos e silêncios gritantes. Ter consciência é acordar todos os dias com a obrigação de não fingir que não viu. É lembrar do que disse, do que calou, do que fez e do que deixou de fazer — com nome, data e culpa. E ainda assim, seguir em frente, de café coado e alma cansada, ten...

Livros Nacionais Que Não Curti

Olá, caros leitores e caríssimas leitoras! Como estão?  Hoje é dia de falar sobre livros que li, mas  não gostei. Vem conferir! LIVROS NACIONAIS QUE NÃO CURTI. Alguns livros da literatura brasileira contemporânea me exigiram mais do que atenção — exigiram resistência. Não foram exatamente lidos; foram suportados. Há obras que, ao invés de se abrirem ao leitor, parecem desafiá-lo a permanecer acordado, como se a literatura fosse um teste de paciência disfarçado de arte. São narrativas que se prometem profundas, mas mergulham em poças rasas, onde nuvens são descritas em parágrafos eternos e as metáforas botânicas brotam sem raiz, sem aroma, sem fruto. Personagens atravessam páginas inteiras sem pulsar — vivos apenas no papel, mortos no que importa. A sensação é a de folhear a bula de um calmante: o olho se estreita, o espírito se dispersa. Mas o leitor segue, por respeito, por teimosia ou por aquela estranha culpa de abandonar o que dizem ser "grande literatura". Alguns confund...

Sobre Minha Mente Inquieta

Olá, caros leitores e caríssimas leitoras! Como estão?  Hoje é dia de reflexão por aqui! Vem conferir! Um Liquidificador Dentro Da Minha Cabeça. Tem dias que acordo com um barulho que não vem da rua, nem do vizinho que tosse como se o pulmão fosse protesto. Vem de dentro. Um zunido. Um grito rotativo. Um liquidificador dentro da minha cabeça. Sem tampa. O pensamento, coitado, vai girando no eixo do delírio cotidiano. Mistura o que não deveria ser misturado: contas atrasadas, infância perdida, cheiro de café com tristeza de segunda-feira. A memória, essa traidora filha da puta, despeja lembranças sem perguntar se estou preparado. E lá vai a saudade do meu pai, o som da máquina de costura da minha mãe, o silêncio da casa quando todos ainda moravam nela. Tudo gira. Gira. Gira. E eu, no centro da cozinha mental, tentando alcançar o botão de desligar. Mas o mundo não espera. O relógio não espera. Nem o motorista do ônibus, nem o cara do aplicativo do Uber, nem a ansiedade que bate ponto...

Resenha: A Flecha Negra

LIVRO: A FLECHA NEGRA ANO DE LANÇAMENTO: 1986 AUTOR: ROBERT LOUIS STEVENSON EDITORA: PORTUGÁLIA NÚMERO DE PÁGINAS: 184 CLASSIFICAÇÃO: ☆☆☆☆☆ Sinopse: O temerário mas inexperiente Richard Shelton, que em nome da justiça e da lealdade se lança até no mais desigual dos combates, é o herói desta aventura. A ação de “A Flecha Negra”, a obra de Robert Louis Stevenson que começou por ser publicada em folhetim em 1883, decorre nos primeiros anos da Guerra das Duas Rosas, um conflito pelo domínio territorial e pela sucessão ao trono que colocou em confronto as casas inglesas de York e Lancaster. Uma guerra, em pleno século XV, feita de frágeis e pouco duradouras alianças entre as mais influentes famílias do país.  Olá, caros leitores e caríssimas leitoras! Como estão?  Hoje é dia de resenha por aqui! Vem conferir! Publicado originalmente em 1888, A Flecha Negra, de Robert Louis Stevenson, é uma obra frequentemente ofuscada pelos clássicos mais populares do autor, como A Ilha do Tesouro ...

Sobre Ateus, Deístas E O Cosmos

Olá, caros leitores e caríssimas leitoras! Como estão?  Hoje é dia de reflexão por aqui! Vem conferir! Sobre Ateus, Deístas e o Cosmos. Há quem ande por aí com respostas prontas no bolso, como quem carrega balas de hortelã. Basta uma pergunta sobre o universo e eles despejam teorias com a segurança de um carteiro em bairro conhecido. Mas nem todo mundo carrega mapas. Há os que apenas caminham, com os olhos voltados para o céu, deixando as perguntas flutuarem como satélites sem rumo. Entre os deístas, há quem se agarre a uma ideia reconfortante: a de um criador engenhoso, que fez o universo e depois se afastou, talvez para cuidar de outros projetos. Já os ateus, em sua maioria, preferem encarar a vastidão cósmica como um enigma sem chave, sem mestre de cerimônias, sem roteiro definido. E eis aí uma verdade que se recusa a se esconder: ninguém sabe exatamente o porquê de estarmos aqui. Se o universo sempre existiu ou se brotou do nada, feito poesia de madrugada, são perguntas que nem...